No início da sessão americana, o ouro está sendo negociado em torno de US$ 3.195, abaixo da linha 5/8 de Murray e das médias móveis EMA 200 e SMA 21, mantendo uma tendência de baixa no curto prazo.

Durante a sessão europeia, o metal recuou até a região de US$ 3.125, com mínima em US$ 3.120 — nível que coincidiu com a linha 4/8 de Murray e uma zona de suporte diário, oferecendo uma base sólida para uma recuperação.

Desde então, o ouro iniciou um movimento técnico de recuperação, que pode se estender nas próximas horas e atingir a EMA 200, situada por volta de US$ 3.222.

Atualmente, o ouro é negociado dentro de um canal de tendência de baixa e se aproxima do topo desse canal. Assim, acreditamos que, caso não consiga romper a resistência em US$ 3.203, uma nova correção técnica poderá ocorrer, com alvos em US$ 3.150.

O suporte S1 está localizado próximo de US$ 3.145. Se o metal não ultrapassar consistentemente a barreira dos US$ 3.202, uma correção até essa zona é provável — o que pode ser visto tanto como uma oportunidade de venda no curto prazo quanto como um ponto estratégico de entrada para compras em níveis mais baixos.

Um rompimento decisivo acima de US$ 3.203 pode sinalizar o fim da atual tendência de baixa e o início de um novo ciclo de alta. Para confirmar essa reversão, o ouro precisa consolidar acima de US$ 3.200, romper a EMA 200 em US$ 3.222, seguir rumo a US$ 3.281 e, eventualmente, fechar o gap deixado em US$ 3.330. O próximo grande alvo, nesse cenário, seria a linha 8/8 de Murray em US$ 3.437.